sexta-feira, 25 de setembro de 2020

ESTIMULAR A PRÁTICA DO CICLISMO EM DOURADOS

 



Farei a luta bem articulada e estrategicamente bem elaborada com o objetivo de ajudar Dourados a fazer avanços em ritmo acelerado no quesito mobilidade urbana, e dentre os vários setores a serem contemplados, eu quero destacar o ciclismo.
Em Dourados, grande parte dos trabalhadore(a)s se deslocam para o trabalho, escola, igrejas, lazer, exercícios físicos, através de bicicletas. No entanto, nossos governantes e a sociedade assimilaram e naturalizaram o pensamento de que deve prevalecer a Ditadura do Automóvel (a expressão foi criada pelo escritor uruguaio, Eduardo Galeano, já falecido). Não podemos admitir que Dourados seja quase que totalmente desprovida dos dispositivos que viabilizam o ciclismo. Por ser uma cidade plana, o ciclismo deve ser muito mais explorado.
Além disso deve ser realizado um arrojado projeto de sinalização das ruas, construção de cociclovias, bicicletários e a integração do transporte multimodal, em Dourados, vale dizer, ciclistas, carros e o transporte coletivas; as ruas, rodovias, estradas devem ser muito bem arborizadas para que mesmo em momentos que o sol esteja muito quente não fique inviável o trânsito de ciclistas; também campanhas de conscientização sobre os ganhos ambientais que a prática intensa do ciclismo possibilitará a nossa Cidade devem ser propagados, tais como, conhece-la, apropriar-se e amá-la mais; reivindicar que a Prefeitura organize eventos educativos, pedaladas desportivas e competitivas, envolvendo escolas, recorrendo, inclusive ao estabelecimento de parcerias com empresas privadas visando massificar cada vez mais, o ciclismo.
Outro ação não menos importante que desenvolverei, envolvendo escolas, qual seja, a de debater e possibilitar a sociedade entender como se elabora o orçamento municipal. Aliás nas escolas em que leciono já faço isso. Estou me referindo ao Plano Plurianual, Leis de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Orçamentário Anual. Estes três instrumentos permitem que a sociedade participe na elaboração dos mesmos, como estratégia mesmo para que a disputa orçamentária a ser feita no município para a prestação de serviços, realização de obras, pagamento de serviços da dívida púbica e outros tipos de investimentos, sejam realizados com a participação de toda a sociedade e desta forma garantir que a cidade seja administrada levando em conta as demandas de toda sociedade e não apenas dos setores mais elitizados.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

PARA MELHORAR O SUS

Nesta artigo, faço algumas considerações sobre o Sistema Único de Saúde, especialmente sobre a gestão do mesmo. Clique no link a seguir e tenha acesso ao mesmo:PARA MELHORAR O SUS

 

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

REDUZIR O PERÍMETRO URBANO, UM DEBATE ESPINHOSO

A discussão em Dourados sobre a redução do perímetro urbano da cidade, cada vez mais vai se dando, haja vista que houve o um crescimento absurdo do mesmo e Dourados está se tornando ingovernável. Publiquei um artigo opinativo sobre o tema, no Jornal Virtual Folha de Dourados, para acessá-lo clique neste link: https://www.folhadedourados.com.br/noticias/dourados/perimetro-urbano-de-dourados-tema-incomodo-a-ser-debatido-no-novo-plano-diretor

sexta-feira, 6 de março de 2020

PSOL REPUDIA INTERVENÇÃO NO CONSELHO DO FUNDEB. Veja a nota acessando o link a seguir: https://www.facebook.com/EnioPsol/

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

CONTINGENCIAMENTO DE RECURSOS , UMA INFELIZ IDEIA



Em abril de 2019, Ministério da Educação e Cultura (MEC), contingenciou R$ 5,8 bilhões. Destes 5,8 bilhões, mais de R$ 2 bilhões atingiram as universidades e os institutos federais, algo em torno de 30% dos recursos previstos para estas instituições.
Sabendo que o Brasil registra um grande atraso técnico-científico, em relação aos países desenvolvidos, não resta dúvida de que o noticiado contingenciamento foi um duro golpe para a constituição de capital humano de excelência e como forma de assegurar a oferta com qualidade na área de educação a população brasileira.
Para melhor evidenciar o que estou expondo, transcrevi, textualmente o raciocínio desenvolvido por Isaac Roitman[1], afirmando que “os países que investiram em educação avançaram em estabilidade política, crescimento econômico e lograram conquistas sociais importantes. Não menos importante é ter uma política permanente na formação de lideranças políticas e em todas as áreas de conhecimento.
No Brasil, nossas lideranças – acrescentou - na sua maioria, não estão à altura para superarmos as crises que vivemos. A liderança é um talento que precisa ser identificado e desenvolvido. Howard Gardner define talento “por um arranjo complexo de aptidões ou inteligências, habilidades instruídas e conhecimento, disposições de atitudes de motivações que predispõem um indivíduo a sucessos em uma ocupação, vocação, profissão, arte ou negócio”. No Brasil a identificação e desenvolvimento de talentos e lideranças são incipientes.”

Mais à frente, o professor, acrescentou...“na área de Ciência e Tecnologia, a partir da criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na década de 50 do século passado, tivemos um progresso extraordinário especialmente na formação de recursos humanos.
Um dos programas mais importantes do CNPq, o de Iniciação Científica, que tem hoje a participação de cerca de 100 mil estudantes do ensino básico e universitário, representa um celeiro para a formação de futuros cientistas. Em adição, foi também notável a implantação de um sistema de pós-graduação de qualidade, fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro.
Vivemos uma realidade econômica desfavorável. Equivocadamente, em vez de aumentarmos os investimentos em Ciência e Tecnologia, como instrumento para superarmos a crise, os investimentos têm sido cortados. Universidades e centros de pesquisas tentam dar continuidade aos seus projetos. Apesar disso, muitos foram interrompidos. Os jovens pesquisadores desencantados começam a emigrar para países onde a Ciência e Tecnologia são valorizadas. É o que chamamos de “fuga de cérebros”.
Em outro trecho o professor observa “essa diáspora de nossos talentos e lideranças é motivo de extrema preocupação, pois comprometerá o desenvolvimento e o futuro do Brasil. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas 0,2% da população brasileira possui doutorado, enquanto a média dos países pertencentes à organização é de 1,1%. Se não interrompermos rapidamente essa diáspora, teremos em alguns anos números mais assustadores explicitando o nosso retrocesso”.
Diante desta reflexão muito pertinente e consistente do professor Isaac Roitman, fica evidenciado o quanto o governo Bolsonaro e o seu Ministro de Educação, Abraham Weintraub, embora não admitam, ao contingenciarem os recursos previstos para a educação, mesmo com o  descontingenciamento de parte do mesmo ao final do ano de 2019, grandes e incalculáveis prejuízos a produção de ciência, tecnologia e a qualidade dos serviços ofertados nas escolas e universidades brasileiras, contribuindo para ampliar o atraso técnico-científico brasileiro. Aliás, pode-se dizer que os dois ao adotarem o “famélico” contingenciamento, contribuíram para a promoção do subdesenvolvimento do Brasil.
Não por acaso, diversos pesquisadores e alunos pós-graduando ao longo de 2019, migraram para outros países, em prol dos quais, colocarão a disposição as suas pesquisas, mas se tivessem tido o merecido e necessário apoio do governo brasileiro, suas pesquisa e descobertas técnico científicas seriam colocadas em prol das indústrias, empresas e  da sociedade brasileira.
Este contingenciamento somado a outros absurdos, patrocinados pelo Presidente Bolsonaro e o Ministério da Educação, tais como a intervenção nas universidades públicas no Brasil[2], rotular parte das universidades como local de promoção da balbúrdia, confusão nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), etc., nos traz preocupação e angústia e está a exigir que a sociedade brasileira precisa reagir e exigir que o governo federal e também os governos estaduais e municipais, percebam a educação como um setor estratégico  para a construção de uma sociedade mais justa e próspera no Brasil, logo, precisa ser tratada com respeito e como prioridade.








 1 professor emérito da Universidade de Brasília, pesquisador emérito do CNPq e membro da Academia Brasileira de Ciências, em artigo publicado no jornal.usp.br/?p=297959
[2] A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD-MS), é uma das universidades em que ocorreu a intervenção, haja vista que dos três candidatos que disputaram as eleições para serem reitores da mesma, nenhum deles foi nomeado por Bolsonaro. O Presidente Bolsonaro nomeou uma professora que não participou do processo eleitoral.


terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Contraponto (1º Programa)


Neste vídeo, rapidamente eu faço uma retrospectiva referente ao ano de 2019 e como se comportou o PSOL. Assista acessando o link anexo:
https://www.facebook.com/EnioPsol/


professorenioribeiro#    psoldourados#    

sábado, 11 de janeiro de 2020

CONTRAPONTO.

A partir da próxima terça feira, dia 14, estará indo ao ar, o Programa Contraponto do PSOL. Saiba mais acessando, a página no Facebook
https://www.facebook.com/EnioPsol/photos/a.2356209064396948/3639741142710394/?type=3&theater

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

RIO VERDE, UM PARAÍSO NATURAL





Estas duas fotos são  registros   do passeio feito por mim e a minha esposa Josefa da Silva Ferreira (Mirante) no dia 01 de Janeiro de 2020, no Balneário Quedas D´Água, município de Rio Verde do Mato Grosso. Eu que prezo muito a natureza, fiquei felicíssimo e renovei as minhas energias para continuar fazendo a minha parte em defesa do meio ambiente.