ARTIGO PUBLICADO NOR JORNAL VIRTUAL DOURADOSNEWS.
Um
grupo de pequenos agricultores do Assentamento Itamarati, em Ponta Porã, será beneficiado por um projeto desenvolvido pela
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems) que visa incentivar a
produção de erva-mate. O projeto, intitulado “Cultivo da Erva-mate como
alternativa para o desenvolvimento rural sustentável no Assentamento Itamarati
em Ponta Porã-MS”, é coordenado pelo professor Moises Centenaro.
O projeto visa estimular o cultivo de erva-mate
como uma alternativa de renda aos agricultores. Entre os objetivos, está a
transmissão de técnicas de germinação, desenvolvimento de mudas, cuidados com o
solo, implantação de erva-mate e assessoramento agronômico e de gestão da
propriedade. “Queremos desenvolver 25 mil mudas que serão distribuídas a um
grupo de 25 assentados para que possam iniciar sua atividade nesta cultura”,
informa Moises.
Segundo
ele, os conhecimentos serão transmitidos através de palestras, acompanhamento prático e atendimento individualizado de
acordo com as particularidades de cada assentado. O projeto visa também
produzir mudas para que sejam utilizadas em implantação de reserva legal, pois
se trata de uma planta nativa da região e o assentamento necessita aumentar
suas reservas para se adequar à legislação ambiental. “O objetivo é transmitir
conhecimentos práticos para que os assentados após a implantação deste projeto
tenham experiência técnica para produzirem suas próprias mudas e ampliar a área
de cultivo, utilizando as técnicas agronômicas e de gestão para que a
propriedade seja eficiente gerando condições para que os assentados possam
permanecer em sua propriedade de forma sustentável”.
O projeto terá
ainda a participação de professores e alunos dos cursos de Administração e
Ciências Contábeis da Uems, um Agrônomo da Agência de Desenvolvimento Agrário e
Extensão Rural do Estado de Mato Grosso do Sul (Agraer) e da Prefeitura
Municipal de Ponta Porã.
O projeto foi
contemplado com recursos financeiros na ordem de R$ 35.683,20. A vigência do
projeto é de janeiro a dezembro de 2014.
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