sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

FÓRUM MUNICIPAL ÁREAS VERDES E QUALIDADE DE VIDA - Nossos Parques, Nossas Praças


FÓRUM MUNICIPAL
Remoção das Leucenas e Recuperação da Pista de Atletismo do Parque Arnulpho Fioravante, os temas tratados.
Na terça feira (03/12)  estivemos, Eu e o Natal Ortega, ( assessor do vereador Elias Ishy), fazendo uma visita ao Secretário de Serviços Urbanos da Prefeitura Municipal de Dourados (SEMSUR), Fabiano Costa, visita que fizemos para tomarmos conhecimento  sobre os encaminhamentos já previstos pela Prefeitura e SEMSUR relacionados a remoção das leucenas - uma espécie de árvore invasora presente no Parque Arnulpho Fioravante - espécie que se não for eliminada vai acabar com a vegetação original, já que  no Parque não existem espécies predadoras das leucenas.


Da esquerda para a direita: Enio Ribeiro, Natal Ortega, e Fabiano Costa. Observação: os três são integrantes do Fórum Municipal.

Fabiano disse que o Projeto para a remoção das leucenas, está pronto, aliás, em conformidade com a normas de praxe exigidas em ações desta natureza, inclusive, submetida ao crivo da Promotoria Pública do Meio Ambiente. Afirmou que muito brevemente a primeira etapa será iniciada, qual seja, remoção das leucenas (arrancá-las). Saiba mais sobre estas plantas, acessando o link anexo https://www.youtube.com/watch?v=NO50VOxliyw
Revelou ainda que está em curso a recuperação da pista de atletismo do Parque Arnulpho Fioravante, e muiro brevemente,  terá inicio a recuperação da iluminação. Fabiano disse que está realizando esforços junto a Prefeita Délia Razuk, visando garantir recursos para o exercício de 2020 a serem destinados para recuperação completa da pista de atletismo e do campo de futebol.
Também conversamos sobre Fórum Municipal de Áreas Verdes e Qualidade de Vida – Nossos Parques, Nossas Praças, criado recentemente. Dissemos  para o Secretário que um dos objetivos do Fórum é o de estabelecer um diálogo envolvendo o poder público, as instituições e entidades ambientais, câmara municipal, escolas e a sociedade de maneira geral, recorrendo a debates, encontros, seminários, congressos, etc., para a formulação de políticas públicas que permitam a preservação, a revitalização e uma efetiva e genuína apropriação das nossas áreas verdes, parques e praças, pela sociedade.
O grande objetivo do Fórum é que a sociedade,  que via de regra, percebe estes espaços, como algo pertencente a ela e não a Prefeitura, razão pela qual, nem sempre dá aos mesmos, o devido valor, não raro, acaba  vandalizando-os e detonando-os.

COMPETIÇÃO ESTUDANTIL DE ATLETISMO

A Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo, desde 2016, vem desenvolvendo o Projeto S.O.S Parque Arnulpho Fioravante – Projeto desenvolvido pelos professores e alunos dos 9º anos daquela Escola -, apresentou um documento contendo sugestões e reivindicações, dentre elas, a de que uma vez recuperada o campo de futebol e a pista de atletismo do Parque Arnulpho Fioravante,  seja elaborado um calendário permanente, anual e unificado de competições desportivas e de atletismo, envolvendo as Secretarias Municipal de Dourados e Estadual de Educação,
Com este procedimento ocorrerá a apropriação mais intensa, pensada em seus aspectos quantitativos e qualitativos, resultando pois, numa maior valorização e defesa do Parque pela sociedade douradense. 
Outro objetivo a ser atingido, segundo os coordenadores do Projeto S.O.S Parque Arnulhpo Fioravante, em sendo adotado este calendário de competições, é o de que, efetivamente Dourados poderá se inserir no rol de municípios que estará dando um grande passo para descobrir e revelar atletas, inclusive, para as olimpíadas. Atualmente, as redes públicas municipal e estadual, raramente, conseguem revelar atletas, até porque não tem investido como devem no atletismo, especialmente, nas escolas.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

MOVIMENTO ÁREAS VERDES E QUALIDADE DE VIDA - nossos parques, nossas praças



Reuniões do Fórum Areas Verdes e Qualidade de Vida - nossos parques, nossas praças

O Projeto S.O.S. Parque Arnulpho Fioravante  criado pela Escola Menodora Estadual Fialho de Figueiredo em 2016, tendo como público envolvido (alunos e professores das turmas de 1º Anos do Ensino Médio e dos 9º Anos) que a partir de 2017 passou a ser trabalhado somente com alunos dos 9º anos.
O Projeto é subordinado a dois eixos,: a) educação ambiental, cujo objetivo é o de ter alunos que pensem relações superiores nos processos de apropriação e de uso dos recursos naturais em Dourados pela sociedade; b) intervenção, aqui compreendida, não numa perspectiva autoritária, mas pensadora e realizadora de ações visando assegurar a preservação, a revitalização e  apropriação dos recursos naturais, numa dimensão ecologicamente correta, logo sustentável.
As ações adotadas para atingir tais objetivos: estudos e leituras sobre legislação ambiental (federal, estadual e municipal), agenda 21, políticas públicas adotadas pelos governantes, áreas ambientais e verdes, parques, córregos e rios e como a sociedade douradense está conduzindo o processo de desenvolvimento do município, pensados nas perspectivas econômicas e ambientais. Este trabalho é complementado com produção de vídeos, cartazes, artigos, visitas e de documentos de cunho reivindicatório e sugestivo que são remetidos aos órgãos competentes para atendê-los, tendo como protagonistas os próprios alunos.
Coerente com esta perspectiva, em 2019, a coordenação do Projeto remeteu os documentos produzidos pelo Projeto, para alguns órgãos e autoridades públicas, com o intento de simultaneamente provocá-las, envolvê-las e comprometê-las com a nossa luta, especialmente, a Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Dourados. Graças a esta iniciativa da coordenação, os desdobramentos, foram extremamente positivos, haja vista que desta reunião, surgiu o movimento denominado de Fórum  Municipal Áreas Verdes e Qualidade de Vida - nossas praças e nossos parques, cuja formalização deve ocorrer até o mês de março de 2020.
Alguns secretários da Prefeitura Municipal de Dourados  assumiram o compromisso de dialogarem com este fórum e de viabilizarem orçamentos para a revitalização da Pista de Caminhada e a extinção das plantas invasoras (Lucena) localizadas no Parque Arnulpho Fioravante, já que se estas não forem eliminadas, irão destruir a flora  e por extensão a fauna do Parque.
É oportuno lembrar que do Fórum estão participando pesquisadores e ambientalistas da Universidade Federal da Grande Dourados, técnicos do Instituto Municipal do Meio Ambiente, professores da Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo e Escola Municipal Neil Fioravante, membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMDAM), do ciclismo douradense, da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Dourados, do IMAD e da comunidade do entorno do Parque Arnulpho Fioravante. E, o mais importante, os esforços se darão de forma que integrantes de outros movimentos sociais, instituições e órgãos sejam incorporados ao referido Fórum.
O start (partida) para este fórum, nos remete a 2016, quando a Escola Menodora deu início ao Projeto Parque SOS ARNULPHO FIORAVANTE, que  junho de 2019, recebeu o Prêmio Marco Verde pela sua relevância, enquanto instrumento de educação ambiental, e desde então  adquiriu grande visibilidade e capacidade de dialogar com a sociedade douradense.


terça-feira, 29 de outubro de 2019

QUEM É ENIO RIBEIRO?

Enio Ribeiro é professor, 61 anos de idade, natural de Caarapó, Estado de Mato Grosso do Sul, licenciado em Geografia, mestre em Ciência e Tecnologia da Educação, Universidade, Tecnologia, Comercialização e Desenvolvimento, Pedro Juan, Paraguai, professor concursado da rede pública estadual da educação, Estado de Mato Grosso do Sul, membro do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e ambientalista.

Enio Ribeiro de Oliveira (Professor de Geografia)

sexta-feira, 5 de julho de 2019

A REVOLUÇÃO VERDE, PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS



A Revolução Verde foi o nome dado as práticas introduzidas na agricultura ao final dos anos 1950 e início dos anos 1960, dentre elas, uso de agrotóxicos, mecanização, fertilizantes químicos, melhoramento genético, visando aumentar a produtividade, reduzir custos de produção e combater a fome no Planeta.
Decorridos pouco mais 60 anos, é inegável que houve avanços na concretização dos objetivos propostos, inclusive, no combate a fome, embora muito aquém do necessário. 
No entanto, alguns efeitos colaterais se apresentaram e são preocupantes. Mencionarei aqui, alguns deles: alimentos com percentual de veneno acima dos limites aceitáveis, logo, muito danosos a saúde pública; prejuízos a biodiversidade, já que muitas espécies vegetais e animais foram extintas ou estão ameaçadas de extinção; poluição das águas e compactação dos solos.
A Revolução Verde, é bom que se diga, foi uma "saída" encontrada pelos governantes, especialmente dos EUA e pesquisadores cujas atividades estão relacionadas ao setor agropecuário(agrônomos,veterinários, zootecnistas, etc),para resolver o problema das indústrias químicas e máquinas pesadas (tratores, caminhões, colheitadeiras, etc), as quais, terminada a 2ª Guerra Mundial, ficaram ociosas. A agricultura se constituiu no grande mercado de consumo aos produtos produzidos por estas indústrias.
Para tanto, as instituições financeiras internacionais, dentre elas o FMI, criada, não por coincidência, logo após o fim da 2ª Guerra Mundial, passaram a condicionar os financiamentos aos governantes dos países interessados que procuravam esta instituição em busca de recursos para o setor agropecuário, somente se fizessem opção pela Revolução Verde.
O Brasil é um exemplo de adesão a Revolução Verde, sendo que o agricultura brasileira tornou-se muito competitiva, respondendo, atualmente, por cerca de 40% da entrada de divisas para o País.
Todavia, precisamos estar atentos aos efeitos colaterais e citarei aqui, apenas um, qual seja, o uso de agrotóxicos recorrendo-se, especialmente a aviação está dizimando intensamente as abelhas (responsáveis pela polinização das plantas). Segundo a Associação de Apicultores, de dezembro de 2018 até agora, o uso de agrotóxicos nos estados de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, implicou na morte de cerca de 500 mil abelhas.
Temos que achar um ponto de equilíbrio, caso contrário, podemos inviabilizar a vida no Planeta, já que, sem abelhas, adeus polinização das plantas, logo de produção de alimentos.

sábado, 22 de junho de 2019

TRABALHO RECONHECIDO



Solenidade de entrega da premiação (05/06/2019)


O Projeto SOS Parque Arnulpho Fioravante, recebeu o seu primeiro reconhecimento no último 05 de junho de 2019, quando foi entregue ao Professor Enio Ribeiro de Oliveira, o Prêmio Marco Verde, prêmio que é atribuído a pessoas que se destacam em ações ou atividades em prol do meio ambiente.
O Projeto SOS Parque Arnulpho Fioravante, desenvolvido pela Escola Menodora com alunos dos 9º Anos., embora a premiação tenha sido individual, o seu sucesso se deve a um trabalho coletivo que envolve e continuará envolvendo, alunos, professores, coordenação escolar e direção, além de colaboradores que não fazem parte da comunidade escolar do Menodora, porém, comprometidos com a questão ambiental.
O referido projeto além de ter como um dos seus objetivos a educação ambiental, ambiciona também, realizar atividades que estimulem o aluno e a comunidade escolar a se mobilizarem e reivindicarem do poder público ações que resultam na preservação e a revitalização do Parque Anulpho Fioravante.
No momento, por exemplo, a coordenação do Projeto protocolou um documento reivindicatório junto ao vereador Olavo Sul, no qual, constam revindicações que buscam disputar orçamento para a realização de obras ou serviços em prol do referido Parque. Neste documento constam outras reivindicações ou sugestões que serão encaminhados a outras instituições ou órgãos, como por exemplo, as Secretarias Estadual e Municipal de Educação.
#SOSPARQUEARNULPHOFIROAVANTE