O Núcleo Popular do PSOL/Dourados, criado em Agosto de 2017, aliás, o
primeiro e o único existente, em seu primeiro semestre de existência,
desenvolveu várias atividades, dentre elas, as de formação política e de estudo
das contradições presentes nas sociedades brasileira e douradense. Também
estreitou relações com o Núcleo Anticapitalista do PSOL de Campo Grande.
Reunião ocorrida em um bar em Campo Grande,
após o término do VI Congresso Estadual do PSOL em
Mato
Grosso do Sul,
com a presença dos integrantes do Núcleo Anticapitalista
(PSOL de Campo
Grande) e do Núcleo Popular (PSOL de Dourados)
O Companheiro Cláudio Reis é o Secretário
de Formação Política do Núcleo. Para organizar esta primeira etapa da formação
política no núcleo, Claudio Reis propôs uma análise sobre as contradições, os
desafios, os limites, as possibilidades e as perspectivas presentes nas
sociedades brasileira, douradense e nos coletivos partidários do PSOL, nos
planos nacional, estadual e municipal.
Uma vez tendo feito a apropriação de
todos estes aspectos, formulou uma proposta de formação política que foi
submetida aprovação dos demais companheiros do Núcleo, colocando a Centralidade
da Luta de Classes no Século XXI para a inserção e ação qualificada do PSOL
junto aos diversos movimentos sociais existentes em Dourados: Indígenas,
Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT), Gênero e Estudantil. Também
propôs a discussão sobre a história do PSOL (origem, fundação e como este
Partido atuou nos seus 12 anos de existência e qual a relevância do mesmo para
a emancipação dos trabalhadores e no processo de construção de uma sociedade
superior que aponta rumo ao socialismo).
Estes temas foram abordados evidenciando
que todos os movimentos sociais comprometidos com os setores oprimidos,
marginalizados, discriminados, etc., na sociedade brasileira, não devem
empreender uma luta referenciada apenas aos aspectos corporativistas. Precisam
entender que o sucesso, por exemplo, da luta das mulheres, indígenas e outros
só será consequente se estes movimentos entenderem que a “resolução” dos seus
desafios, possibilidades e contradições são indissociáveis da luta de classes.
Dito em outras palavras, uma vez superadas as contradições da luta de classes,
grande parte dos problemas vivenciados por estes movimentos resultarão
igualmente superados. Nestas formações se fizeram presentes trabalhadores
manuais e intelectuais, de movimentos sociais (indígena, LGBT, estudantil,
juvenil, pastoral da terra, sindical, negros e negras).
“Termos participantes com variados
perfis e isso nos dá a certeza de que estamos conseguindo desenvolver um
trabalho de reflexão que interessa a classe trabalhadora no seu conjunto e não
apenas a algumas categorias, destacou Claudio Reis”. Concebemos a construção o
PSOL numa perspectiva marxista, qual seja, construirmos um Partido que
compreenda que a teoria deve ser coerente com a prática e o programa do PSOL.
Reunião de estudo ocorrida no dia 28 de novembro
de 2017, na sede a ADUF, sobre a Luta de Classes
e o Movimento LGBT.
Por outro lado, Enio Ribeiro,
responsável pela Secretaria de Articulação do Núcleo afirmou que a cada
formação, muitas pessoas que delas participaram o procuraram e
manifestaram o desejo de se filiarem ao PSOL. Segundo Enio Ribeiro a forma como
estamos conduzindo o núcleo é correta e coerente com um partido que se propõe a
transformar a sociedade na perspectiva que a classe trabalhadora deseja.
Enio Ribeiro, responsável pela
Secretaria de Articulação do Núcleo lembrou que a comprovação de que estamos
indo no caminho certo é a de que, a cada formação, muitas pessoas que
participaram das mesmas e não são filiadas, nos procuram e manifestam o desejo
de se filiarem, oriúndas dos mais variados movimentos e categorias de
trabalhadores (jovens, mulheres, professores, estudantes, pequenos
comerciantes, etc ). Enio Ribeiro revelou que com frequência tem sido abordado
por diversas pessoas perguntando “como devem proceder para participarem das
reuniões do PSOL e para filiarem-se ao Partido?
Também no núcleo tem sido dispensada
muita atenção para com a comunicação, a qual tem a frente o Companheiro
Franklin, responsável pela divulgação das nossas formações. Existe preocupação
com os mais variados detalhes, arte, estética, mensagem, precisão da
informação, etc. de cada formação. Já o companheiro Deoclécio, responsável pela
finança do Núcleo que apesar de muito pequena, por conta da ação extremamente
planejada e racional na realização das diversas atividades do núcleo, os
resultados atingidos têm sido maximizados. Completando o quadro temos os
companheiros(as) Paulo Paim (artista e militante do movimento LGBT), Danielle
(feminista e militante do movimento de mulheres negras), professor Julio César
(sindicalista), Bianca (estudante e militante feminista) todos e todas estão
desenvolvendo ações importantes, articuladas e coerentes ao planejamento feito
pelo Núcleo.
Reunião de avaliação dos trabalhos
desenvolvidos pelo Núcleo (03/12/2017)
Enio Ribeiro de Oliveira
Professor de Geografia da Rede Estadual de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul
Professor de Geografia da Rede Estadual de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul
Militante do PSOL (Dourados –MS)
Dourados, 21 de Dezembro de 2017.